Capital de giro: aprenda o que é e como funciona o da sua empresa

Descubra tudo sobre o capital de giro: o que é, como fazer, dicas para ficar no azul e porque ele é tão importante para o desempenho do seu negócio

O que é

O capital de giro é o dinheiro necessário para bancar a continuidade do funcionamento da sua empresa. 

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Por que é tão importante para a minha empresa? O capital de giro garante a saúde financeira da sua empresa, proporcionando:

  • Recursos de financiamento aos clientes (nas vendas à prazo);
  • Mantendo os estoques;
  • Assegurando o pagamento aos fornecedores (compras de matéria-prima ou mercadorias de revenda), bem como o pagamento de impostos, salários e demais custos e despesas operacionais.

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Como fazer

Tudo começa com um bom planejamento, detalhando gastos a curto e longo prazo e as possíveis entradas de dinheiro. O controle é tudo! Mas, caso precise de uma forcinha extra, é possível usar os recursos que separamos exclusivamente para você ter um capital de giro saudável e em dia.

Dicas

1. Identifique e corte gastos
Descubra custos que podem ser diminuídos e faça o que for necessário para cortá-los. Fique sempre atento ao fluxo de caixa para manter as finanças em dia, pois empresas muitas vezes fecham as portas pela má administração do capital de giro.

2. Tenha muita disciplina
Não use seu capital de giro para cobrir alguma despesa e deixe de repor a mesma quantia quando entra dinheiro em caixa, isso pode ser o começo da sua ruína. Seja “chato” com o seu controle financeiro, reduzindo possíveis riscos no futuro.

3. Saiba negociar com fornecedores e clientes
Em relação aos fornecedores, procure as formas de pagamento mais confortáveis, com um aumento de prazo ou, se à vista o preço ficar mais barato, verifique se esse desconto cabe no seu planejamento de capital de giro.

Para os clientes, tente sempre que possível reduzir os prazos de financiamento. É difícil, já que os concorrentes podem oferecer condições de pagamento melhores que a sua. No entanto, não custa tentar.

4. Antecipe pagamentos a receber
Para ter mais dinheiro em caixa, você pode procurar instituições financeiras e receber delas os valores que teria somente no futuro. Mas, tome cuidado! Fique atento às taxas de juros cobrados por esse serviço e veja se realmente vale a pena para o seu negócio.

5. Faça um empréstimo
Se a sua empresa precisa pagar dívidas e não tem dinheiro em caixa, o empréstimo é uma alternativa. Contudo, aqui entra novamente o planejamento. Não procure esse serviço se sua empresa não possui garantias futuras para quitá-lo.

Pesquise os menores juros do mercado e não faça dessa alternativa um hábito. Corrija os procedimentos de compra e venda para conseguir ficar no azul com seu capital de giro, sem precisar recorrer a meios que podem fazer suas dívidas aumentarem mais ainda.

Reserva de emergência para empresas

Saiba como as empresas podem utilizar a antecipação de recebíveis como uma das alternativas possíveis para construir a sua reserva de emergência e evitar o endividamento em cenários de crise econômica.

Entenda a importância para a sua empresa

A reserva de emergência de uma empresa deve ser entendida como o montante de recursos necessários para cobrir o custo financeiro de determinados imprevistos, tais como:

  • Redução das vendas devido a fatores adversos;
  • Crise econômica desestabilizando os negócios;
  • Falta de capital de giro para fazer o negócio rodar;
  • Perda inesperada de clientes devido a problemas com produtos ou serviços.

Por essa razão, a finalidade da reserva de emergência é oferecer uma proteção financeira de maneira que a empresa possa se garantir no futuro e manter a sua saúde financeira.

Uma reserva de emergência oferece as seguintes vantagens para a sua empresa:

  • Proteção financeira, pois existe capital na empresa para gerir o negócio;
  • Melhor capacidade de vencer a crise sem endividamento e nem se desfazer de ativos;
  • Manter os estoques bem abastecidos para atender a demanda do mercado;
  • Garantir o pagamento em dia dos compromissos e obrigações da empresa;
  • Manter o fluxo de caixa positivo para manutenção das atividades diárias.

Como criar uma reserva de emergência para a sua empresa

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O primeiro passo para criar uma reserva de emergência é desenvolver um planejamento financeiro para a sua empresa. Uma vez que é necessário conhecer a projeção financeira das atividades bem como o seu fluxo de caixa e capital de giro.

Para os especialistas financeiros, uma boa reserva em cenários de crise, como da atual pandemia, gira em torno de 6 a 12 meses das despesas mensais. Afinal, a reserva de emergência deve ser constituída para impedir que a empresa entre no vermelho.

Por exemplo, se a sua despesa mensal está em torno de R$ 10 mil, a sua reserva deve corresponder a um montante de R$ 60 mil a R$ 120 mil. Além disso, é preciso planejar tanto a constituição da reserva financeira bem como a sua aplicação, que pode variar entre:

  • Tesouro Selic;
  • CDB de renda fixa;
  • Letra de Câmbio Imobiliário (LCI);
  • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).

A reserva de emergência constituída pela antecipação de recebíveis

Com as dificuldades de um cenário de crise, fica difícil para a empresa começar a formar uma reserva de emergência bem como gerir o seu negócio. Desse modo, acaba tendo de recorrer a empréstimos financeiros com taxas de juros elevadas.

Em situações de indefinição econômica é perfeitamente aceitável investir mais em estoques para ter recursos financeiros disponíveis. Porém, é necessário haver uma estratégia caso ocorra algum problema, como desabastecimento ou falta de capital de giro. Neste caso, a empresa pode aproveitar os recebíveis que tem em carteira para transformá-los em caixa e/ou estoques por meio da antecipação.

Portanto, a modalidade de antecipação de recebíveis como uma solução financeira é uma possível reserva de emergência a ser considerada pelas empresas, já que consegue propiciar meios para se preparar para as adversidades futuras.

Antecipação de recebíveis ou Empréstimo?

Entenda as características de cada alternativa para conseguir decidir qual faz mais sentido para seu negócio.

O que é a antecipação de recebíveis?

A antecipação de recebíveis também visa conceder um crédito à empresa com o posterior pagamento à contratada. Contudo, nessa alternativa não se empresta dinheiro diretamente, mas se faz um adiantamento.

Isso porque a antecipação envolve uma cessão de crédito da empresa à instituição contratada. É como se o negócio vendesse os valores que tem a receber no futuro. Por exemplo, pagamentos de clientes, parcelamentos etc.

Com isso, a empresa garante esses valores adiantados e a instituição contratada cobrará dos devedores na data de vencimento. Assim, é uma forma de utilizar de forma antecipada o dinheiro que só receberia no futuro.

Isso também tem um custo: a instituição que fornece a antecipação de recebíveis oferece o dinheiro com um deságio. Mas a taxa não é semelhante à cobrança de juros nos empréstimos. Além disso, há uma contrapartida: a instituição arcará com os riscos de inadimplência dos seus clientes.

Para fazer a antecipação de recebíveis é preciso lidar com instituições financeiras, como as securitizadoras. Elas são especializadas na área e possuem todo o conhecimento para oferecer um bom serviço.

Antes de finalizar o processo, é feita uma análise do crédito que a empresa tem a receber e do seu faturamento mensal. Assim, podem ser oferecidas as melhores condições contratuais de acordo com a realidade do negócio.

Vantagens e desvantagens da antecipação de recebíveis?

Diferentemente do empréstimo empresarial, a antecipação de recebíveis é um procedimento desburocratizado e menos custoso. Isso porque você não está solicitando crédito de uma instituição, mas apenas antecipando seus próprios direitos de recebimento.

Para isso, utiliza-se um sistema virtual prático e completo. Assim, a empresa consegue realizar o pedido, encaminhar documentos e verificar o contrato de forma descomplicada.

Outra vantagem da antecipação de recebíveis diz respeito ao pagamento. Como a empresa está cedendo seus créditos, é a instituição financeira que ficará responsável pela cobrança. Desse modo, ela receberá o seu pagamento com mais facilidade.

O que é o empréstimo?

A palavra empréstimo vem do termo emprestar e isso já diz muito sobre como funciona essa forma de levantar capital para o negócio. Com ele, a empresa pega dinheiro emprestado, que é concedido à vista e pago, geralmente, em parcelas.

Com isso, ela terá que fazer pagamentos mensais a quem emprestou até que a dívida seja quitada totalmente. As parcelas serão pagas com um acréscimo — para remunerar a instituição financeira que concedeu o empréstimo.

Para isso, o empréstimo empresarial deve ser contratado com instituições que oferecem esses serviços, como bancos e financeiras. Aqui, vale ressaltar que essas instituições não têm a obrigação de conceder o empréstimo.

Elas farão uma avaliação da capacidade financeira da empresa e outras questões que podem influenciar o pagamento. Assim, definirão se realmente podem emprestar o dinheiro e quais serão as condições do contrato.

Isso acontece porque há um risco de inadimplência que deve ser considerado. Ou seja, se a empresa não tiver condições de devolver o dinheiro emprestado nos termos do contrato, a instituição terá prejuízos.

No entanto, ela tem meios para cobrar essa dívida, afinal a pendência é contratual. Desse modo, a instituição poderá fazer cobranças extrajudiciais e até mesmo a execução judicial para cobrar da empresa os valores devidos.

Vantagens e desvantagens do empréstimo?

Depois de entender o que é o empréstimo, você precisa saber suas vantagens e desvantagens. Nesse cenário, vale a pena conhecer os diferentes tipos de empréstimos que são destinados às empresas de todos os portes.

É possível dividir os empréstimos com garantia ou sem garantia real. Eles funcionam da mesma maneira, contudo, aqueles com garantia real exigem que a empresa forneça um bem que servirá como pagamento caso haja inadimplência.

Por exemplo, a empresa pode indicar um imóvel em seu nome. Se o empréstimo não for pago por ela, ele será repassado à instituição como pagamento. A garantia ajuda a diminuir os juros cobrados pela contratada, tendo em vista que há menos risco de calote.

Já o empréstimo sem garantia real não exige que a empresa apresente bens como alternativa de reembolso. Contudo, as condições podem ser menos favoráveis, pois a instituição precisa compensar esse risco maior.

Como você pode ver, as principais desvantagens do empréstimo para empresas são a dificuldade para contratação e o endividamento. A liberação de valores pode ser difícil, principalmente para as companhias que estão em seu início ou com alguma dificuldade orçamentária.

Os custos também são mais altos. Afinal, as contratadas precisam suprir os riscos dessa negociação. É preciso considerar, ainda, que a empresa receberá os valores à vista, mas terá que arcar com o pagamento das parcelas por determinado tempo.

Isso traz endividamento e pode gerar problemas com o caixa, em especial em contratos mais longos. Se o negócio passar por mais dificuldades e atrasar os pagamentos, serão cobrados ainda mais juros e multas de mora.